quinta-feira, 22 de abril de 2010

um pouco de desporto

Conheça a táctica que faz o «catenaccio» parecer atacante
Chama-se «táctica da tartaruga» e é bom que não entre na moda


Faz corar de vergonha o «catenaccio» italiano e é ainda menos espectacular que o futebol grego do Euro 2004. O que vai ver a seguir ultrapassa tudo e todos. Numa altura em que o mundo se desfaz em elogios ao vistoso futebol do Barcelona, houve quem inovasse para conseguir fazer precisamente o contrário. A verdadeira antítese do vistoso «futebol total» holandês. O cúmulo do anti-jogo.
Aconteceu na vizinha Espanha, num torneio entre equipas de juniores. O jogo colocava frente a frente os alemães do Seligenstadt e uma equipa romena, que, facilmente, vencia por 6-0 a menos de cinco minutos do final.
Não se sabe se por desespero, brincadeira ou, simplesmente, para testar a eficácia, mas os alemães, após mais um golo sofrido, resolveram apresentar ao mundo a «táctica da tartaruga». Quem viu, abriu a boca de espanto e riu com a tentativa germânica.
A inovação durou poucos segundos, com o árbitro a apitar uma falta. Melhor assim. Afinal o futebol foi inventado para ser um espectáculo e se a moda pega...



Começou como titular, mas na segunda parte já estava num bar
Jogador do Burnley reagiu muito mal a substituição ao intervalo

Não são raros os casos em que um atleta reage mal a uma substituição. A extrema vontade de ajudar muitas vezes leva a atitudes mal pensadas. Entre pontapés em garrafas e voos picados para o balneário, já se viu um pouco de tudo. Kevin McDonald, jogador do Burnley, acrescentou um novo item à lista.
A sua equipa, penúltima classificada da Premier League, perdia ao intervalo por 0-5 com o Manchester City e o técnico Brian Laws teve, obrigatoriamente, de tomar medidas. Kevin McDonald e Robbie Blake já não entravam para a segunda parte.
O primeiro não perdeu tempo. A equipa entrou para a segunda parte e este arrumou as malas e deixou o estádio. Alguns adeptos viram, incrédulos, McDonald juntar-se ao pai num bar para assistir ao segundo tempo. E foi lá que assistiu ao desfecho do desafio, que terminou com 1-6, para a equipa de Roberto Mancini.
Quando se apercebeu que McDonald tinha deixado o estádio, o técnico do Burnley nem quis acreditar. Ligou-lhe e repreendeu-o, ainda no balneário, por não apoiar os colegas.
McDonald já fez «mea culpa» através do site oficial do clube: «Estive mal, cometi uma falta de respeito para com os nossos adeptos.» Apesar das desculpas, de uma multa não se livrou.



Brasil: adeptos aplaudem lesão de jogador... da própria equipa
Aconteceu no Grémio com um antigo avançado do Boavista

Não foi bonito, não senhor. Conta quem viu que o momento insólito aconteceu aos 59 minutos do jogo entre o Grémio e o Votoraty, para a Taça do Brasil, nesta quinta-feira. O avançado William (ex-Boavista) conduzia a bola quando ficou caído no terreno, a contorcer-se com dores e agarrado à perna. Desde logo se suspeitou de lesão muscular.
Ora o momento de azar do jogador do Grémio parece ter sido um bálsamo para os adeptos do clube de Porto Alegre que tiveram uma explosão de alegria. Parecia que a equipa tinha marcado um golo. A situação só ficou melhor porque o jornalista da Rádio Gaúcha que fazia o relato pediu para os adeptos aplaudirem o jogador.
Os adeptos começaram timidamente a aplaudir William, um avançado tosco e que está habituado aos assobios. Por isso aplaudiu também ele os adeptos. O treinador Silas disse que «William entrou invicto e saiu invicto». «A torcida reagiu daquele jeito mas depois aplaudiu, porque é alguém que luta pelas cores do Grémio.»
William representou o Boavista na época 2005/06. Na liga portuguesa fez 14 jogos e marcou três golos, antes de partir em Dezembro para outras paragens.


A mentira de 1 de Abril que enganou franceses e alemães
The Sun até utilizou uma personagem chamada Aprile Foolet

O jornal The Sun, crónico tablóide inglês, conseguiu inventar uma história que enganou franceses e alemães, ao longo das últimas horas.
Geoff Hurst, antigo avançado da selecção de Inglaterra, ajudou à festa. Veio a público comentar um tema que alimentou tremenda discussão ao longo das últimas décadas. No Mundial de 1966, os ingleses venceram a Alemanha Ocidental com um golo polémico. Entrou ou não?
«A bola nunca passou a linha de golo. Chegou a altura de esclarecer esta história e admitir que a bola não chegou a entrar. Foi um fardo muito pesado sobre os meus ombros, nos últimos 44 anos. Mas agora estou feliz por contar a verdade às pessoas». Hurst disse isto, de facto. Em vídeo e tudo. Porém, fê-lo apenas para uma campanha publicitária. As imagens credibilizaram o engodo.
O The Sun embelezou a história e chegou ao ponto de deixar um indício sobre a mentira de 1 de Abril. O jornal colocou declarações de uma porta-voz da FIFA, prometendo analisar o caso. A pessoa em questão chama-se Aprile Foolet (ndr. April Fool quer dizer mentira de Abril). Mesmo assim, a história foi reproduzida em publicações renomadas como o L`Equipe e o Le Figaro, em França, e Bild, na Alemanha.
O jornal inglês já veio confirmar a brincadeira. Que ninguém leve a mal.

e eis o golo em questão:




Árbitros ao murro: dois ficam em campo e um no hospital
Tudo aconteceu no intervalo do jogo Lamadrid-Lujan

O futebol é um espaço típico de explosões irracionais. Agressões, entradas selvagens, comportamentos anti-éticos, declarações bombásticas. Demonstrações, enfim, de um primarismo assustador. De tudo isto já vimos um pouco, mas a história que se segue é inédita. Acredite, caro leitor.
Três árbitros à porrada dentro do balneário. Assim, sem tirar nem pôr. Murros, pontapés, sangue e um dos juízes direitinho para o hospital. Aconteceu na quarta divisão argentina, durante o intervalo do jogo entre o Club Atl. Lamadrid e o Luján. Desta vez, a querela implodiu no próprio trio de arbitragem.
A imprensa argentina avança várias razões para o conflito. Fala em «ciúmes, dinheiro e lutas sindicais». O Maisfutebol intrigou-se e procurou mais respostas junto de Pablo Cribari, presidente do Lamadrid, clube que actuava em casa.
«A primeira parte foi perfeitamente normal. Não vi qualquer problema. À ida para os balneários começaram os insultos entre eles», refere, ainda surpreendido com os acontecimentos de domingo passado. «O senhor Gastón Landa ia aos berros, a dizer que ninguém mandava nele. Os outros dois riam-se. Durante o descanso percebemos que havia confusão. Estava muito calor e eles deixaram a porta do vestiário entreaberta.»

Dois árbitros em campo e um no hospital

De um lado, os agressores: Antonio Amato, árbitro principal, e Daniel Rebuscini, filiados na Associação Argentina de Árbitros; do outro, a vítima, Gastón Landa, do Sindicato de Árbitros Argentinos. Duas instituições, ódios antigos, ao que contam. «O senhor Landa estava insatisfeito por arbitrar um jogo da quarta divisão. Percebemos isso. Foi agredido pelos colegas e já não veio para a segunda parte.»
Perante a perplexidade de todos, a etapa complementar só teve dois árbitros, Amato e Rebuscini. Landa já estava, por essa altura, a curar os ferimentos numa unidade hospitalar. «Pedimos a várias pessoas da bancada para nos ajudar, mas ninguém quis vir para o campo. Falei com os juízes e eles disseram-me que não havia problemas. Ficaram só eles os dois.»
Na pequena localidade de Devoto, arredores de Buenos Aires, ninguém queria acreditar no que via. A polícia registou a queixa de Gastón Landa e após o apito final levou Amato e Rebuscini para a esquadra. Landa também já lá estava, a aguardar os outros.
Já agora, fica o resultado final desta inaudita partida de futebol: o Lamadrid venceu 2-1 e os adversários foram para casa sem razões de queixa da arbitragem.


um golo de deixar os olhos em bico
Aconteceu no Japão e faz relembrar o Deco do F.C. Porto


A mais recente pérola futebolística é proveniente do Japão. E é de deixar os olhos em bico. Na Ásia também há bom futebol, a julgar pelo golo de Jun Suzuki do Avispa Fukuoka, clube que disputa a 2ª divisão da Liga J.
A equipa japonesa jogava contra nove homens do Kataller Toyama, e já vencia por quatro a zero. Eis que surge um canto que Suzuki se encarregou de bater. Enganou tudo e todos, e meteu a bola na baliza para o 5-0. Reveja o momento.



Guarda-redes aproveita o vento e faz um golo incrível
Dario Capogrosso teve direito aos seus minutos de fama

É caso para dizer «e tudo o vento levou». Dario Capogrosso, modesto guarda-redes do humilde CAI Ribadavia, equipa argentina, aproveitou as condições atmosféricas para fazer um golo incomum.
Bem longe da baliza adversária, o guardião do CAI cobrou um livre, na esperança de encontrar uma boa resposta dos colegas da frente. Mas não foi preciso. A bola ganhou uma trajectória perfeita e só acabou dentro da baliza do Gimnasia de Jujuy.
O encontro acabou empatado a uma bola. Capogrosso teve direito aos seus minutos de fama.

Veja o vídeo do golo de Capogrosso:



fonte: site maisfutebol

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